Mons. Jorge Patrón Wong, Secretário da Congregação para o Clero, responsável por Colégios e Seminários, se propôs realizar uma série de encontros com nossos estudantes, por regiões. O primeiro desses encontros foi no dia 20.02, com os estudantes do Regional Leste II. O segundo encontro se deu no dia 27.02, com os estudantes dos Regionais Leste 1 e Sul 1. O terceiro aconteceu no dia 13.03, com os estudantes dos Regionais Sul 2, Sul 3 e Sul 4. O quarto encontro foi realizado no dia 27.03, com todos os estudantes dos Regionais do Nordeste. Por fim, o quinto encontro aconteceu no dia 04.04, com os estudantes dos Regionais do Oeste, do Norte do Brasil e os estrangeiros que residem em nosso Colégio.
Esses encontros se iniciavam com o jantar, quando todos os estudantes do grupo participavam de uma mesa comum. Em conversa informal, Mons. Patrón partilhou a sua experiência de estudante em Roma. Discorreu, também, sobre as dificuldades da época em enviar padres para estudar, devido às questões financeiras e como desenvolveu um projeto em sua Diocese para criar um fundo para padres estudantes (famílias que apadrinham os padres e uma empresa que assume todos os voos aéreos).
No início dos encontros, Mons. Patrón falou brevemente sobre o objetivo de estar ali: conhecer as realidades dos presbíteros brasileiros, que “permite a descoberta da pluralidade da vida sacerdotal”. Ele falou sobre a importância da vida das religiosas na vida dos sacerdotes, resgatando o valor das irmãs que ajudam em nosso colégio. A seguir, os estudantes passavam a partilhar a vida presbiteral, sobretudo a vivência comunitária e a amizade sacerdotal. Mons. Patrón lembrou de algumas experiências de padres amigos que se reúnem uma vez por semana para preparar homilia dominical, partilhar as experiências de padres da mesma região que realizam encontros informais, almoçar ou jantar juntos ou para celebrar o aniversário de um das sacerdotes. Mons. Patrón questionou o uso do tempo livre do sacerdote, que conta muito. “O tempo livre fortifica a tua experiência sacerdotal”, disse ele.
Por fim, Mons. Patrón fez algumas considerações sobre o nosso retorno ao Brasil, após a conclusão dos estudos: “ser humilde para poder adaptar-se de novo, não acredite que nossa Diocese, nosso presbitério, será fácil, porque nós mudamos e a realidade mudou lá”. É preciso ter a disposição para “ser aberto à nova realidade. Estou aqui para servir onde me pedem e onde posso servir, não quer ter posição de relevância”. E concluiu: “a tua experiência de Roma não termina aqui, continua em outras realidades”.
Leave A Comment