Viva a Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida!
Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!

No dia 12 de Outubro por todo o Brasil ecoa este canto. E nas mais diversas situações
se comemora a Padroeira Nacional. Também ressoa este canto para além dos limites
geográficos brasileiros, onde cada fiel, mesmo distante da sua pátria, dirige-se à Rainha do
Brasil.
No Pontifício Colégio Pio Brasileiro, em Roma, este canto foi entoado com grande
devoção na solene celebração eucarística. Estiveram presentes além dos inúmeros fiéis leigos
e leigas, consagrados, religiosos e religiosas e os presbíteros residentes em Roma. Estavam
reunidos os presbíteros estudantes do Colégio Pio Brasileiro e alguns colaboradores.
Também esteve presente o Embaixador do Brasil junto à Santa Sé, Senhor Henrique da
Silveira Sardinha Pinto, juntamente com sua esposa.
No início da celebração, em nome dos presbíteros responsáveis pela direção do
Colégio e co-celebrantes, Pe. Geraldo Hackmann (diretor de estudos) e Pe. Wellistony
(diretor espiritual), o reitor Pe. José Otacio Guedes de Oliveira cumprimentou e acolheu a
todos convidando para acompanhar a bênção da imagem do Sagrado Coração de Jesus,
Patrono do Colégio, que foi restaurada e, portanto, reentronizada. Dom Gilson Andrade da
Silva, bispo de Nova Iguaçu presidiu a celebração eucarística juntamente com Dom Carlos
José de Oliveira, bispo de Apucarana e Dom Paulo Alves Romão, bispo auxiliar da
Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Durante a homilia Dom Gilson ressaltou que “Aparecida constitui um milagre
acontecido há mais de 300 anos, mas com consequências sempre atuais para a nossa vida
pessoal e a vida do nosso país”. Ele convidou a todos para confiar nas “surpresas de Deus”
pela intercessão de Maria: “Hoje a pequena imagem de Aparecida é um sinal humilde que se
levanta em terras brasileiras e atrai a todos para Cristo. A solução de Maria, diante das
necessidades, é apontar uma direção segura: ‘façam tudo o que meu Filho lhes disser’. A
escuta dos servos, nas Bodas de Caná, tornou possível a novidade da água transformada em
vinho. Certamente, neste momento delicado da história da Igreja, do Brasil e do mundo,
Deus nos deseja falar e nos indica a via mariana do silêncio capaz de escutar e permitir assim
a Ele, inaugurar o novo na nossa história. Oração confiante, abertura e escuta da Palavra,
fazer o que se tem que fazer tornam-se, assim, condição para que a nossa água se transforme
no bom vinho de Deus”.
O ato de consagração a Nossa Senhora Aparecida foi rezado por todos no final da
celebração e logo após a benção final, foi possível retornar com grande alegria, a costumeira
confraternização nas dependências do Colégio, impedida por dois anos pela pandemia.