De 05 de julho a 18 de agosto deste ano aconteceu mais uma edição do curso ESL (English Second Language) para ministros católicos, no estado de Wiscosin (EUA). Desta vez, eu e mais 7 padres do Colégio Pio Brasileiro estivemos presentes para assim aprofundarmos o nosso conhecimento no idioma que hoje é tão necessário para pesquisas acadêmicas.
Como o curso de inglês é voltado para ministros católicos, os participantes eram padres ou seminaristas, sejam diocesanos ou religiosos. Diversas eram as nacionalidades, mas os dois países que mais tinham representação foram Brasil e Vietnam.
A estrutura do curso compreende o treinamento em quatro habilidades: leitura, gramática, comunicação oral e escrita acadêmica. Para cada há um livro em específico de Oxford e um professor com doutorado na área, fazendo assim do todo um curso de excelência. No início foram realizados testes de níveis e assim não há uma turma homogênea durante a sessão, pois a pessoa pode participar da turma de cada habilidade descrita acima em um nível diferente (são no total 5). Algo que achei interessante foi, para aqueles que estão bem avançados, a habilidade de comunicação oral passar a ser “Accent modification”, ou seja, modificação do sotaque para a que pessoa se expresse como um nativo. Essa turma geralmente é a menor pois significa que o aluno já se comunica bem e deve somente alterar o modo como fala.
O curso é realizado no Seminário e Faculdade de Teologia Sagrado Coração de Jesus, pertencente à congregação do Sagrado Coração de Jesus, conhecida como “dos Dehonianos”. Com um trabalho impressionante de benfeitores, a congregação permite a sobrevivência da estrutura e a concessão de diversas bolsas de estudos. Inúmeros pedidos já foram realizados para a edição do ano que vem e de acordo com a equipe de direção, por conta disso, a triagem será bem mais difícil.
Uma proposta da instituição é fazer o aluno também imergir na cultura estadunidense. Por isso, são organizadas diversas atividades extras para que aconteça esse contato, como visitas a museus, lugares históricos, concertos, missas com indígenas e em bairros negros, piqueniques em parques, etc. Esse modo de gerir faz com que haja uma dinâmica muito agradável, vivendo assim com intensidade a nossa estada ali.
Por fim, destaco a acolhida dos norte-americanos para conosco. Saímos com uma impressão muito positiva, de modo que unanimemente todos gostaríamos de repetir a experiência. Isso ficou muito perceptível nas homenagens feitas pelos cursistas ao receberem o certificado. Permanece a esperança de estarmos entre os escolhidos para a próxima edição também.
Por Pe. Rodrigo Rios
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